A coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos confirmou neste sábado (15) que suas forças mataram Abdullah Maki Musleh al Rifai, o número dois do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), em um ataque aéreo no oeste do Iraque.
“Em 13 de março, as forças do Comando Central dos EUA, em cooperação com as forças de inteligência e segurança iraquianas, conduziram um ataque aéreo de precisão na província de Anbar, no Iraque, que matou o segundo líder global do EI, chefe de operações globais e emir do comitê delegado, Abdullah Maki Musleh al Rifai, também conhecido como Abu Khadijah, e outro agente do EI”, disse o Comando Central dos EUA em comunicado.
Al Rifai era “responsável pelas operações, a logística e o planejamento do EI em todo o mundo, e administrava uma parcela significativa das finanças da organização global do grupo”, acrescentou a nota.
Após o ataque, forças da coalizão e do Iraque foram enviadas ao local e encontraram os dois terroristas mortos. De acordo com o vídeo divulgado, ambos estavam em um carro.
“Ambos os terroristas usavam coletes suicidas não detonados e possuíam várias armas. A coalizão e as forças iraquianas conseguiram identificar Abu Khadijah com base em uma correspondência de DNA coletada durante um ataque anterior, do qual escapou por pouco”, explicou a aliança.
O comandante do Comando Central dos EUA, Michael Erik Kurilla, declarou no comunicado que Abu Khadijah era “um dos membros mais importantes do EI em toda a organização global”.
A confirmação veio horas depois de o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al Sudani, ter anunciado a morte do “vice-califa” do EI.
Na operação, também foram presos “sete terroristas, incluindo duas mulheres que mantinham um relacionamento com o criminoso morto”, além de outros cinco em Erbil, capital do Curdistão iraquiano.
Sua morte é mais um golpe para a organização terrorista, cujo líder e “califa” é Abu Hafs al Hashimi al Qurashi desde agosto de 2023.
Nos últimos meses, o Iraque anunciou diversas operações nas quais matou membros de alto escalão do grupo, que ocupou grande parte do país de 2014 a 2017, quando foi derrotado territorialmente.
No entanto, seus remanescentes ainda mantêm presença no país e realizam ataques, principalmente contra as forças de segurança iraquianas.
Com a queda do regime de Bashar al Assad na Síria em dezembro do ano passado, as autoridades iraquianas aumentaram o nível de alerta ao longo de sua fronteira porosa devido à possibilidade de que jihadistas operando no vasto deserto sírio pudessem cruzar para o Iraque devido ao vácuo de poder.
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