quase 14 mil imóveis continuam sem luz em SP

Depois de enfrentar, nesta sexta-feira (24), o terceiro maior volume de chuva em 64 anos, a cidade de São Paulo ainda registra 13.943 imóveis sem energia.

O boletim foi atualizado pela Enel às 16h deste sábado (25), dia em que a capital paulista completa 471 anos.

O drama dos paulistanos com o temporal começou no final da tarde, quando o dia virou noite, as ruas foram rapidamente alagadas e mais de 140 mil imóveis ficaram sem energia.

A Defesa Civil informou que o volume de água atingiu 125,4 mm em apenas duas horas de chuva, isso significa quase a metade da média esperada para janeiro, de 288mm.

As regiões mais afetadas foram as zonas oeste e norte. A zona leste e o centro da capital também registraram grande volume de água. Segundo os meteorologistas do Climatempo, mais de 13 mil raios atingiram a cidade.

A força da água invadiu algumas estações de metrô, deixando as plataformas alagadas. Na estação Jardim São Paulo, em Santana, na zona norte, muitos passageiros precisaram se segurar nas grades para se proteger da correnteza.

São Paulo vinha enfrentando dias de calor extremo. Nesta sexta-feira, pouco antes do temporal, os termômetros marcavam 33°C, o que corresponde a 5°C acima da média do mês.

Três cidades da região metropolitana também foram atingidas pela chuva torrencial: Santo André, Osasco e Embu das Artes.

De acordo com os meteorologistas, o fenômeno foi um clássico temporal de verão, com o volume de água superando o total acumulado em 23 dias. A série histórica do Instituto Nacional de Meteorologia teve início em 1961.

Previsão do tempo

Uma frente fria chega à capital neste domingo (26) e deve reduzir levemente a temperatura. A máxima deve ficar em torno de 28°C e a mínima em 22°C, com previsão de temporais localizados no final da tarde.

A condição deve se estender durante toda a semana que se inicia, com possibilidade de mais chuva para São Paulo.

Metrô

Por causa do temporal, o funcionamento da Linha 1-Azul do metrô foi alterado, e a circulação está restrita ao trecho entre Jabaquara e Santana.

Enquanto as equipes do Metrô trabalham para drenar as vias, um sistema de ônibus foi disponibilizado para atender os passageiros no trajeto entre as estações Tucuruvi e Jardim São Paulo, ambas também na zona norte.

 

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