Trump ameaça deportar estudantes estrangeiros envolvidos em protestos pró-Hamas | deportação | EUA | antissemitismo

O governo dos Estados Unidos anunciou medidas contra estudantes universitários estrangeiros que demonstram apoio ao grupo terrorista Hamas. 

Em uma ação planejada para esta quarta-feira (29), o presidente Donald Trump assinará uma ordem executiva focada no combate ao antissemitismo.

A medida prevê a deportação de estrangeiros que participarem de protestos em apoio à Palestina, incluindo estudantes universitários.

Trump afirmou em comunicado que todos os estrangeiros envolvidos em manifestações “pró-jihadistas” serão localizados e deportados em 2025. 

“A todos os estrangeiros residentes que se juntaram aos protestos pró-jihadistas, nós os colocamos em aviso: em 2025, nós os encontraremos e os deportaremos. Eu também cancelarei rapidamente os vistos de estudante de todos os simpatizantes do Hamas nos campi universitários, que foram infestados com radicalismo como nunca”, afirmou Trump.

As ações foram desencadeadas após protestos em apoio ao Hamas no campus da Universidade de Columbia, que logo se espalharam por outras instituições ao redor do país. 

Os protestos foram uma resposta à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, desencadeada após o ataque de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas matou cerca de 1.200 israelenses.

A ordem executiva de Trump também prevê uma ação mais rigorosa do Departamento de Justiça para investigar ataques contra judeus nos Estados Unidos, como incêndios criminosos e vandalismo.

O governo também abordará questões educacionais, com uma nova proposta de liberdade de escolha escolar, que visa cortar o financiamento federal de escolas que adotem currículos baseados na teoria crítica da raça, acusadas de promover divisões.

Trump convida Netanyahu para visita à Casa Branca

Donald Trump convidou Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, para ser o primeiro líder estrangeiro a visitar a Casa Branca. 

A visita, agendada para 4 de fevereiro, acontece enquanto Netanyahu enfrenta acusações de crimes de guerra e contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Na carta enviada na terça-feira (28) e divulgada pelo escritório de Netanyahu, Trump expressou seu desejo de discutir maneiras de alcançar a paz entre Israel e seus vizinhos, além de reforçar os esforços conjuntos para combater adversários em comum.

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